Obrigada pela visita!

Deixe aqui seus comentários e sugestões!

30 comentários:

Anônimo disse...

Adoro essa causa. Muito bom saber de vocês. Beijos!

Anônimo disse...

Olá sugiro o acréscimo do apiwtxa.blogspot.com confira!

Anônimo disse...

Muito bom ver estas informações reunidas em um único lugar!!!

Parabéns e Obrigada!

Anônimo disse...

Obrigada por colocar algumas comunidades que criei!

Ñande Ru Tande rovasa, há toñohê nde akã Ari ijaguyje!

Anônimo disse...

Neste mês de outubro, serão lançados os documentários e CD do projeto Yandé Anama Mura - "Documentação Audiovisual e Recuperação do Patrimônio Imaterial dos Pajés e Pearas Mura, Amazônia-Brasil", patrocinado pela Petrobrás e incentivado pelo Ministério da Cultura. Os filmes foram dirigidos pela Organização dos Professores Indígenas Mura-OPIM(AM) e pelo documentarista Raoni Valle, da produtora Telephone Colorido (PE), que também é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA/Núcleo de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais-NPCHS, em Manaus/AM.


As exibições serão realizadas nos dias 25, 26 e 27 de outubro nas Aldeias Murutinga e São Félix e por último, na Universidade Mura, centro de Autazes, Amazônia. O site do projeto também será lançado no mesmo período, acessando o seguinte endereço: www.opim.com.br.


Neste contexto, a memória social e a história oral da etnia indígena Mura, dispersa pelo estado do Amazonas em aproximadamente 11 municípios, apresentam-se hoje bastante fragmentada e difusamente distribuída nas lembranças, discursos, práticas e crenças de velhas ceramistas, rezadeiras, parteiras, tuxauas e benzedores, pessoas de avançada idade, a maioria com mais de setenta anos, inseridos num processo histórico contínuo e antigo de contato com a sociedade de entorno colonial e nacional.


Um dos pontos centrais desse processo foi a revalorização do passado e a preocupação com a documentação da história oral e da memória social de certos personagens portadores de um conhecimento diferenciado sobre esse passado, contadores de histórias por excelência, matizados nas figuras dos anciães em geral, entre os Mura chamados de Pearas sendo alguns também Pajés.
Pajé e Peara são termos derivados da Língua Geral, ou Nheengatú (variações do Tupi-guarani costeiro quinhentista que vêm se adaptando às contingências lingüísticas, históricas e geográficas do Brasil, desde os Jesuítas do século XVI até os neo-pentecostais do século XXI) e significam, grosso modo, curandeiro e mestre mágico-religioso no caso dos pajés e as pessoas mais antigas de uma aldeia, os mais velhos e sábios, numa metáfora com o "peara" das matilhas e bandos de algumas espécies animais silvestres, o líder e guia que sempre viaja na frente, pois possui o mapa mental das antigas rotas migratórias e territórios sazonais.

Neste sentido, anotações e gravações de entrevistas com esses anciães feitas pelos professores indígenas tornaram-se ferramentas importantes de construção de conhecimento sobre o passado, na escrita de uma historiografia indígena.

Entre os Mura este processo, embora pontualmente começado na segunda metade dos anos 90, não foi consolidado de maneira sistemática nas aldeias. De lá para cá muitas das fontes vivas dessa história, algumas ainda falantes da "gíria", já faleceram, e tantas mais "esqueceram-se" desse passado, entre outras razões, por forte influência da televisão e de diversas missões evangélicas que redobraram a atuação na área nos últimos 30 anos.

Neste quadro demandava-se reforçar algumas relações de reprodutibilidade cultural e político-pedogógicas dos Mura com um aporte audiovisual. Assim, o projeto cujos resultados ora apresentamos, articulado entre o Núcleo de Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais-NPCHS, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA e a Organização dos Professores Indígenas Mura-OPIM veio em momento oportuno.

Basicamente, os filmes compõem 4 linhas temáticas definidas pelos professores indígenas a partir dos eixos mais explícitos dentro do acervo documentado, o que por sua vez se desdobrou em 5 documentários diferentes, são eles:

1-A Pajelança Mura (duração aprox. 55 min): "A Pajelança Mura", trata-se da reunião de material produzido a partir de entrevistas com 10 pajés da etnia Mura que apresentam de diversas maneiras, o cotidiano dos Pajés, curadores, rezadores, parteiras, benzedores. Suas práticas e crenças. O mundo simbólico e a materialidade explícita na relação dos pajés com as aldeias, com as pessoas comuns e com o mundo invisível. Por se tratar de um eixo temático bastante rico recebeu o formato limite de média-metragem, 60 minutos.

2–Gíria e Língua Geral (duração aprox. 40 min.): "Gíria e Língua Geral" apresenta uma compilação de todas as referências à língua indígena que emergiram nos depoimentos. Dois personagens se destacam dona Francisca do Pantaleão e seu Barão do Guapenú, por apresentarem longas seqüências faladas em dialetos de Língua Geral e Tupi, depois traduzidas para o Português. Contrastam com os outros depoentes que emitem apenas fragmentos de uma língua perdida na memória social da etnia.

3–Memória, História e Meio Ambiente (duração aprox. 55 min): "Memória, História e Meio Ambiente" reúne mais de 40 depoentes, entre pajés, lideranças, pearas e pessoas comuns legitimados nas aldeias como contadores de estórias e de Histórias. Trata-se de um panorama geral de elementos diversos constituintes da memória social e história oral dos Mura, onde a cultura e o meio ambiente se inter-relacionam numa perspectiva das mudanças históricas e sócio-ambientais transcorridas nas aldeias nos últimos 70 anos. Por se tratar de um eixo temático bastante rico recebeu o formato limite de média-metragem, 60 minutos.

4–Visagens, Misuras e Encantados (duração aprox. 50 min): "Visagens, Misuras e Encantados" é o mundo fantástico no imaginário étnico e popular. A expressão da cultura do fantástico no universo mítico, religioso e extraordinário dos Mura e do caboclo amazônico em geral. Palco onde a Cobra Grande, o Boto Vermelho, os Encantados do Fundo, o Mapinguari e o Juma entram em Cena. Extrapolando a mediação dos pajés médiuns se tornando uma expressão coletiva da cultura popular amazônica. Elo de ligação entre aqueles que sempre vêem por profissão com aqueles que vêem por ocasião dentro da mata, no fundo do rio ou no terreiro da aldeia.

5–Dirijo(duração aproximada 12 minutos): "Dirijo" – 12 minutos de duração traça um panorama do antigo e extinto uso de Cannabis Sativa entre os anciães Mura de outrora, quando os velhos que hoje nos falam eram apenas curumins. Uma ilustração da passagem do tempo, das mudanças dos costumes e das relações sócio-ambientais.

Dessa forma, por se tratar de registros de bastante relevância cultural não só para o estado do Amazonas, mas principalmente para a cultura indígena e sociedade em geral, solicitamos a todos, se possível, repassar essas informações.

Agradecemos desde já a atenção e a colaboração de todos.

Enaile Lima
Produtora do Projeto
enailelima@gmail.com
opim.mura@gmail.com
www.opim.com.br

MIRIAN TERENA disse...

olá amiga,
muito bom vc ter criado este site
é um forma de fortalecer a comunicação e informação sobre os povos indigenas.

Solicito incluir o blog do sr. terena no seu site indigenas.

http://marcosterena.blogspot.com/


grata
mirian

Anônimo disse...

Mais uma sugestão:
Site da aldeia Tekoa Mboy-ty, de Camboinhas, Niterói.
http://www.tekoamboytyitarypu.site90.com

Anônimo disse...

Estou encantada. Preciso dizer mais nada, né? Grata por nos oferecer tanta coisa. Olhe, quero conversar com você sobre a questão da digitalização da vida. E acho fantástico que alguém esteja interessado em cobreri essa temática que não domino tão bem. Na verdade a gente não domina é cisa nenhum, né? Estou querendo formar um grupo...bem. Me manda teu email que tem mais espaço!

Graci Guarani( Cunha Poty Rory) disse...

Muito Legal este espaço, só tenho uma sugestão,faço parte da rede indiosonline e também da AJI ação dos Jovens indigenas, da região de Dourados-MS, e temos um blog, egostaria se possivel colocar este blog nesta lista também o blog é www.ajindo.blogspot.com dê uma olhada lá, se possivel acresente-o a esta lista!

Graciela Guarani

Karinne disse...

Olá Glaucia, Parabens pelo blog flor, e muito lindinho que vc escreveu no seu diário hoje!! Sorte!! Ops... tinha faltado meu nome... rs Beijãoooo

Unknown disse...

Oi, gostei do seu blog, e gostaria que voce adionasse o bog da escola Baniwa, www.pamaali.wordpress.com.

Abcs

Celso disse...

Olá!!!
Parabéns pelo trabalho, saiba que estarei indicando seu blog para alguns alunos desenvolverem um trabalho aqui na escola.
Bjus
Celso

Anônimo disse...

muito bommm

também tem o site dos jovens indigenas de mato grosso do sul...

www.jovensindigenas.org.br

jaque disse...

olá,
meu nome é Jaqueline, sou india kaiowá de Dourados/MS.
MUito bom o blog, te convido para visitar o site e blog dos jovens indígenas de Dourados,
www.ajindo.blogspot.com
www.jovensindigenas.org.br
o site está bombando,
aqui produzimos jornal impresso e virtual sobre a comunidade indígena, produzimos vídeos, livros, realizamos oficinas na aldeia, temos cursos para jovens na AJI e muito maisss..
espero que goste do nosso trabalho..
obrigada
Jaqueline Gonçalves
(67)3422-1617
(67)9909-8502

Anônimo disse...

Adiciona meu blog "Nodanakaroda". o endereço é http://rbaniwa.wordpress.com, divulga noticias e muitas novidades especialmente do Povo Baniwa e dos povos Indígenas que vivem no Alto Rio Negro-Am.

Parabens pelo seu trabalho.

Raimundo Baniwa

Anônimo disse...

Parabens, colega. Muito legal! Logo poderemos partilhar outros tb. Fique bem.
Marcos Aguiar - projeto indios na cidade - Opção Brasil

Anônimo disse...

Parabéns.
Inclua os seguintes blogs e sites:
www.danielmunduruku.com.br
www.danielmunduruku.blogspot.com
www.literaturaindigena.com.br
www.nearin.blogspot.com
www.inbrapi.org.br
www.indiosonline.com.br


abraço
Daniel

Joana disse...

Olá
Parabéns pelo site. Sou mestranda na UFSC em Jornalismo e estou fazendo um trabalho sobre Jornalismo digital de autoria de povos indígenas e seu blog é uma referência para mim. Apreciaria muito se pudesse ter uma conversa com você sobre o site. Agradeço se entrar em contato, já que não encontrei email de contato envio o meu: joanatavares@gmail.com. Obrigada e Parabéns!

Leila Gasperazzo disse...

Gostaria de alertar sobre o turismo em aldeias que a Funai está estudando. Será benéfico aos indígenas? Eles foram consultados? Vamos verificar!
Leila (http:ousarteduca.blogspot.com)

[tabita] disse...

olá gláucia,

acompanho seu trabalho já há algum tempo (sou colega da PUC também!) e parabenizo pelo ótimo site!

sou professora de sociologia e estou tentando encontrar uma bonita história ou depoimento indígena para levar aos estudantes. será que vc pode me ajudar? queria algo bem marcante, que contasse um pouco da história "do brasil" pelo ponto de vista dos povos indígenas...

se puder, agradeço muitíssimo... meu email: xicradecafe@gmail.com

um grande abraço!

vicente filgueira disse...

Glaucia, muito bons os artigos. Nos leva a crer que a questão indígena,hoje,conta com uma infinidade de defensores e pessoas preocupadas, de uma maneira geral,com os destinos do povo indígena brasileiro, os nossos verdadeiros desbravadores do Brasil.

maisa disse...

fiquei muito feliz em ver que hoje somos mais comunicativos uns com os outros!!beijos a doreia as paltas!!!!

Anônimo disse...

Olá!!!
Divulgarei teu blog no evento a ser realizado no Memorial do RGS no dia 14-5-2011.
Se quiseres mandar mais algumas informações será bem aceita.
Abraços!

Unknown disse...

Excelente a iniciativa.
Sou da cidade de Abaeté(centro-oeste de Minas Gerais).Minha cidade conforme informações não muito precisas, tem o nome ligado ao povo indígena Abaetê, que habitava a região, gostaria de saber se vocês podem me ajudar a obter informações a respeito deste povo, já que na literatura fazem referência somente aos povos Caxixós(cidade de Martinho Campos) e Arachás( cidade de Araxá, estas cidades estão localizadas na região.
Muito obrigado.

Lucineide Magalhães disse...

Olá Glaúcia, tudo bem?
Sou Lucineide Matos e gostaria de conversar contigo sobre publicação de pesquisa. Sou formada em comunicação e, por uma questão de atuação em movimento sociais, optei por temas de relevância social. Assim meu TCC, na Bahia, foi sobre comunicação e povos indígenas com enfoque específico em rádio indígena. Atualmente estou no mestrado da Universidade Federal Fluminense (RJ) e meu projeto continua sendo a comunicação e os povos indígenas, só que com enfoque específico na internet. Desta maneira gostaria, se possível, de mantermos contato
Meu e-mail é: lucineidematos@gmail.com

Parabéns por seu trabalho, é muito importante espaços que conjuguem as lutas indígenas através da internet.

Grata,

Lucineide Matos
Mestranda em Comunicação UFF

Cronicas de la Tierra sin Mal disse...

Interesantísimo site:
Sugiro o blog "Crónicas de la Tierra sin Mal"
Aguyjevete e Muito Obrigado!
José Javier Rodas

http://cronicasinmal.blogspot.com/

Anônimo disse...

Sou o Ray Baniwa, blogueiro indígena do alto Rio Negro (www.rbaniwa.wordpress.com), acabo de lançar um novo blog com objetivo de contar um pouco minha trajetória como blogueiro, espaço para compartilhar conhecimentos como novos blogueiros indígenas que estão começando ou querem ser blogueiros. Gostaria que você adicionasse para a lista de blogs indígenas, o endereço é www.blogueiroindigena.wordpress.com

sonia disse...

Boa Tarde

Vivo em Portugal e tenciono ir ao Brasil visitar uma tribo indígena. Com o intuito de conhecer a cultura e experimentar ayahuasca. Muito agradecia qualquer informaçao.

Muito obrigada
Sonia Sousa

mimi sato disse...

olá!

sou dos direitos humanos de MT e atualmente colhendo assinaturas em apoio a carta dos estudantes GUARANI-KAIOWÁ, contra a violência do assassinato do cacique.

a assinatura de vocês seria muito importante ao movimento brasileiro, que agora ultrapassa 40 entidades de todo Brasil e alguns internacionais

http://direitoshumanosmt.blogspot.com/2011/11/massacre-de-indios-em-acampamento-em.html
*

nxt - criar site disse...

bacana sites indigenas!